terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Perfil

Sob o manto da noite que me cobre
Negro como as profundezas de um porto a outro
Eu agradeço a todos os deuses
Por minha alma invencível
Nas garras ferozes das circunstâncias
Não me encolhi nem derramei meu pranto
Golpeada pelo destino
Minha cabeça sangra, mas não se curva
Longe deste lugar de ira e lágrimas
Somente o horror da sombra
Ainda assim, a ameaça dos anos me encontra
E me encontrará sempre
DESTEMIDA
Não importa quão estreita seja a porta
Quão profusa em punição seja a lista
Sou a senhora do meu destino
Sou a capitã da minha alma.

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