Meu mundo está meio perdido desde o dia que você apareceu.
A vida tinha se encarregado de me mostrar o caminho correto. E eu, crente que ia dar certo, deixei-me levar.
Logo eu, que me dizia tão forte. Que não deixaria que me comovessem...
Agora deixo-te visitar e andar em meus dias, com passos leves e profundos.
Deixo-te preencher aquele espaço que há algum tempo foi deixado, deixado por ti.
Abandonado por você e provocado por mim. Por erros meus, ou não.
Quem sabe, se não fossem meus erros, tu ainda estaria aqui?!
E você volta, como quem não quer nada. Com medo no coração.
E mesmo que não queiramos, voltamos a ser como antes...
Só que hoje mais sinceros. Tão sinceros que às vezes chega a magoar.
E as verdades ditas já não são mais em vão. São as mágoas presas de uma desilusão, de um tempo calado e cego. E o tamanho da mágoa é do tamanho do sentimento bom?
E será que esse resto de mágoa guardada não é o resto do amor que ainda existe e que está prestes a reviver?
(mirnal)
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